Cabo Verde foi distinguida no relatório da Organização Mundial da Saúde - OMS, sobre a Epidemia Mundial do Tabaco – "Proteger as pessoas do fumo do tabaco", divulgado no dia 31 de julho, como um dos países exemplo no reforço de Políticas Antitabagismo.
Este relatório fez a avaliação das medidas públicas antitabágicas em 2022, em 195 países, onde Cabo Verde aparece na terceira posição entre os países de língua oficial portuguesa. Neste grupo de países (à exceção de Portugal), demonstra a mesma fonte, o Brasil está na primeira posição com um nível de tributação mais elevado (80,2%), seguindo-se a Guiné Equatorial (33,2%), Cabo Verde (30,2%), São Tomé e Príncipe (29,9%), Moçambique (23,9%), Angola (18%) e a Guiné-Bissau (5,7%).
Neste documento a OMS salienta que, "embora os progressos tenham sido constantes desde 2007” o seu ritmo desacelerou desde 2018 e que a partir de 2020, cinco países de rendimento baixo ou médio, que anteriormente não tinham medidas de boas práticas em vigor (Cabo Verde, Myanmar, Nicarágua, Sudão e Zâmbia) atingiram o nível mais elevado numa ou mais medidas.
A tributação ambiental e de saúde está na ordem do dia em Cabo Verde e ao nível mundial, neste relatório a OMS aconselha uma atualização constante da taxa do imposto, como afetar parte da receita para as atividades do combate ao tabagismo, nesta lógica o país tem vindo a seguir, na medida em que no Orçamento do Estado de 2023 o Governo afetou parte da verba ao desporto e à política da juventude.
Ainda no mesmo documento realça que Cabo Verde reforçou campo legislativo sobre publicidade ao tabaco na Nova legislação que foi aprovado pelo parlamento em 2022, estipulando que “todas as formas de influência direta ou indireta, escondido, oculto e sublinha publicidade e promoção de empresas de tabaco e suas marcas são proibidos”, ao lado de todos os tipos de patrocínio ou informação campanhas.